REMAC é a sigla pela qual se tornou internacionalmente conhecido o Programa de Reconhecimento Global da Margem Continental Brasileira, resultante do Convênio firmado em 21 de abril de 1972, entre a Petróleo Brasileira (PETROBRÁS), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), a Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A instituição do Projeto REMAC decorreu da necessidade de se formar um acervo básico de conhecimentos geológicos e geofísicos da margem continental brasileira, capaz de fomentar e facilitar a prospecção e a exploração da riqueza mineral submersa em nosso mar territorial.
O convênio teve por objetivo essencial reunir um acervo básico de conhecimento sobre a forma e a natureza de toda a margem continental brasileira, envolvendo principalmente:
a) o mapeamento geológico de reconhecimento;
b) a aquisição de informações gerais sobre a estrutura geológica rasa e profunda, e sobre a distribuição dos sedimentos e rochas de superfície;
c) o mapeamento da topografia submarina;
d) a localização das bacias sedimentares no talude e no sopé continentais;
e) a localização de possíveis exudações submarinas de óleo ou gás;
f) a indicação de áreas com potencial interesse econômico na esfera do petróleo e dos depósitos minerais.
O REMAC permitiu desenvolver o mais extenso programa de pesquisas geológicas até hoje executado na área submersa do território brasileiro, estendendo-se os levantamentos a toda margem continental e às áreas oceânicas adjacentes do Atlântico Equatorial e do Atlântico Sudoeste.
A partir da década de noventa foram iniciados o Programa de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC) com o intuito de consolidar as 200 milhas náuticas e requisitar as 350 milhas náuticas frente a Conferência da Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) da Organização das Nações Unidas (ONU) e mais recentemente foi instaurado o Programa de Reconhecimento dos Recursos Minerais da Plataforma Continental Brasileira (REMPLAC).
Principais Instituições Envolvidas
Pergunta:
Com o progresso da exploração submarina e a perfuração do primeiro poço costa afora, o Espírito Santo Submarino n° 1 (ESS-1), em 1968 foi se tornando claro que era indispensável um largo conhecimento da geologia da margem continental e das áreas oceânicas adjacentes, embora ainda na primeira metade da década de setenta, ainda não se tinha um pálido esboço da real dimensão das reservas de petróleo e gás do Brasil na área submersa. Somente em 1976, com a exploração do campo de Garoupa, na bacia de Campos, RJ, o Brasil se consolidava com um país produtor de petróleo em margens continentais.
Da descoberta do campo de Garoupa para o Pré-Sal muito conhecimento foi produzido, explique quais foram os principais avanços geológicos e geofísicos que permitiram por o Brasil em destaque no cenário mundial de produtores de petróleo em tão pouco tempo.
Com o progresso da exploração submarina e a perfuração do primeiro poço costa afora, o Espírito Santo Submarino n° 1 (ESS-1), em 1968 foi se tornando claro que era indispensável um largo conhecimento da geologia da margem continental e das áreas oceânicas adjacentes, embora ainda na primeira metade da década de setenta, ainda não se tinha um pálido esboço da real dimensão das reservas de petróleo e gás do Brasil na área submersa. Somente em 1976, com a exploração do campo de Garoupa, na bacia de Campos, RJ, o Brasil se consolidava com um país produtor de petróleo em margens continentais.
Da descoberta do campo de Garoupa para o Pré-Sal muito conhecimento foi produzido, explique quais foram os principais avanços geológicos e geofísicos que permitiram por o Brasil em destaque no cenário mundial de produtores de petróleo em tão pouco tempo.